terça-feira, 23 de março de 2010

Bom mesmo é estar de volta


Ausentei-me por uns meses, mas não deixei a leitura de lado. Muito menos, a escrita. No meu primeiro post, falei a respeito de um diário que encontrei em meio na bagunça do meu quarto. Meu coração apertou de tal forma, que parecia contorce-se em um nó. Foi maravilhoso reviver experiências que me transformaram em quem sou.

Há alguns dias no pc,lendo coisas que escrevi,encontrei textos que escrevi aqui e outros que não tive tempo para fazer o mesmo.E bateu aquela saudade... Saudade abrir essa página e ver novidades escritas por pessoas loucas por leitura, como eu =D

Como eu disse no blog de um amigo, a nostalgia que alguns textos provocam é deliciosa. E foi em meio a nostalgia que decidi voltar e fazer um das coisa que faço com maior gosto.

Isso aqui é importante pra mim e creio que é também pra todos os blogueiros. É,além de tudo,um lugar onde você compartilha seus pensamentos mais íntimos com pessoas que nunca viu na vida. Mas que de alguma forma,cria laços que enfatizam e enaltecem esse 'relacionamento virtual'.

Espero que ainda tenham paciência pra me aturar e compartilhar aheuhauehaue

É bom estar de volta.

sábado, 11 de julho de 2009

Estar só


A solidão não é ruim, quando momentânea.

Ela torna-se um problema a partir do momento em que você conta com ela para todas as situações. Quando você decide que ela deve fazer parte da sua vida permanentemente.

Dói ser desprezado; enganado; traído...

No entanto, nenhuma dessas dores, compare-se à dor da sentir-se só.

E lamentar o que poderia ter sido, um dia. Saber que no fim, não lhe restou alguém para ao menos, sentir saudades.

* Frida Torres*


quinta-feira, 9 de julho de 2009

A dor da rejeição

(...) “Nunca havia sentido o sabor da rejeição. Não recomendo. É amargo e doloroso. Não sei como consegui sobreviver a um sentimento tão triste. Eu o amava. E mais que isso, queria ser amada também. Era muito difícil para ele? Difícil quanto? O que havia de errado comigo? Por que ele não cedia? Era só uma chance. Eu poderia fazê-lo sentir o mesmo que eu. E só precisava de uma chance...

Naquele momento, nada mais fazia sentido. Eu podia sentir o abrir de uma ferida sem cura. E ela doía. Sempre que minha memória me levava aonde eu não queria estar, a ferida doía. Minhas lembranças eram cruéis. Minha mente caçoava de mim, toda vez em que uma recordação insistia em me perturbar. Eu pressionava minha cabeça enquanto as lágrimas rolavam sem obedecer aos meus comandos. Ouvi passos e abruptamente, as sequei.

Edu parou na entrada do meu quarto, observando-me. Provavelmente, assustado com o inchaço dos meus olhos em decorrência do choro sem fim.

“O que faz aqui?”- perguntei, com um falso sorriso.

“Imaginei como você deveria estar. Sabe que não precisa esconder nada de mim. Estou sempre com você”- ele respondeu ao entrar.

Ele tinha razão. Não adiantaria contribuir para piorar a situação. Edu conhecia-me melhor que qualquer outra pessoa naquele instante. Ele aproximou-se e sentou-se ao meu lado

“Você sofre porque quer, ou porque gosta. Ele nunca vai valorizar a pessoa que você é. Ele não sente por você o que eu sinto.”

Encaramos-nos por alguns instantes, até que meu olhar caiu. Permaneci de cabeça baixa, talvez por timidez, ou porque tentava fugir da situação constrangedora... Não. Estava pensando... Eu cobrava por não ser amada por quem eu desejava, mas não retribuía o sentimento que outra pessoa tinha por mim. Vergonhoso. Tudo o que há alguns minutos eu julgara, fazia parte de mim, então? Era a pessoa desprezível que não cedia; não valorizava quem queria ser feliz ao meu lado e mais: queria que eu fosse feliz. Não. Eu não estava me igualando àquilo. Só poderia ser mais uma brincadeira do destino.

Percebi que havia ficado em silêncio por muito tempo, meus pensamentos viajaram e não fizeram questão de voltar. Pisquei rapidamente enquanto voltava para o presente e ele ainda estava ali, sentado, sua expressão era calma e serena e sua paciência não havia sido abalada. Estou sempre com você.

Fitei seus olhos, que esperavam uma reação surpreendente,mas tudo o que consegui,foi deixá-la escorrer. A lágrima. O grito da tristeza.” (...)

* Frida Torres *

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cresci

De repente abri os olhos e percebi
que um dia a vida acaba independentemente
dos planos, dos cuidados especiais.
O tempo passa, a pele enrruga
e o que foi já não é e nem voltará a ser.
A brisa me traz fotos cerebrais
que eu tirei dos bons e maus momentos que vivi.
Complicada matemática que resultou em mim.
A vida me ensinou que é tão simples ser feliz.
Basta aceitar que ela é como é
e que às vezes batemos o nosso nariz.
Eu chorei,
lembro o quanto foi foda me erguer.
Mas eu fui mais forte, acabei superando.
O meu corte virou cicatriz.
Eu fui mais forte, acabei superando.
Não odeio essa fase pois,
pude ver e perceber que sou
muito maior que necessidades ser.
As lágrimas se secaram,
correntes não me prendem mais
o sufoco é fugaz..
CRESCI.


* Patrick Ferreira *

Esse texto foi escrito por um amigo e com certeza,retrata a maturidade e a responsabilidade de uma forma fácil de serem compreendidas. Há momentos em que gostaríamos de parar no tempo. Isso é fato. Quero agradecer pelo carinho na minha ausência e prometo compensar todas as visitas (: Valeu mesmo,pessoas *,*

domingo, 21 de junho de 2009

Ser carioca...


É começar alguma conversa com o usual "olha só...";

Ser marrento porque pode ser... Afinal, olha só onde a gente mora!

Dar inveja nos não-cariocas pelo simples fato de sermos cariocas...

Indignar-se com a inveja dos não-cariocas com o habitual "faaala sério".

Ser carioca é tratar tanto homens quanto mulheres de cara sem que isso seja considerado afronta.

É comer pizza com catchup sim, e daí?!?!

Ter certeza de que esta é a cidade mais linda do mundo.

Ser carioca é falar com o "R" arrastado e com o "S" com som de "X"

É saber que as maiores torcidas de futebol do mundo estão aqui!

É saber que o maior estádio do mundo é o Maracanã.

É saber que a maior floresta urbana do mundo é a Floresta da Tijuca.

É saber que a maior "favela" do mundo é a Rocinha.

Entender porque a maioria dos estrangeiros acha que o Rio de Janeiro é a capital do Brasil.

Ser carioca é aplaudir o pôr-do-sol no Posto 9.

Ser carioca é chegar na boate à uma da manhã.

É ver o nascer do sol na praia depois da night.

É ficar feliz com o horário de verão começa, porque isso significa uma hora a mais na praia \o/

Ser carioca é agir com naturalidade ao encontrar famosos na rua.

É odiar sinal fechado e buzinar assim que o mesmo abre... Sinal, não semáforo! (:

É tomar mate sempre que estiver com sede.

Ser carioca é torcer para alguma escola de samba, mas viajar no carnaval porque a cidade fica cheia de turistas.

E sair no bloco do Suvaco e no Simpatia é quase amor...

Sair da faculdade na segunda-feira e passar no Baixo-Gávea pra tomar uma gelada.

Ir à praia sempre no mesmo lugar e acampar na Ilha Grande pelo menos uma vez na vida.

Ser carioca é odiar os argentinos que vão para Búzios nas férias e tratam as brasileiras como lixo.

É passar horas na academia, nem que seja pra colocar o papo em dia.

É ter amigos no condomínio onde mora;ter amigos na academia onde malha;é fazer amigos na praia.

Ser carioca é ir ao shopping fazer compras e não fazer social.

Ser carioca é saber que as obras do Rio Cidade foram desnecessárias, mas até que ficaram bonitinhas.

Ser carioca é odiar a atual situação das praias da Zona Sul; é estar sempre perto de uma favela; é morrer de rir ao ver paulistas dançando funk na televisão, como se esta fosse à última moda.

Ser carioca é usar os engarrafamentos para comprar biscoito Globo e apreciar a paisagem.

Mas PRINCIPALMENTE... Ser carioca é amar e respeitar muito o Rio
de Janeiro porque, mesmo com todos os seus milhões de problemas, ele é a CIDADE MARAVILHOSA *

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Imagino que cada um admire o lugar onde vive. E comigo não poderia ser diferente.Todos sabem que o Rio de Janeiro é uma cidade com situações graves,que necessitam de medidas drásticas.Mas qual lugar não tem seus problemas? Há cidades belíssimas que gostaria e conhecer,mas gostaria também, que cada um tivesse a oportunidade de nos visitar,para saber que o Rio não é só os que os jornais dizem e mostram, e que os cariocas não são tão "malandros" quanto parecem (;